Literatura
Jorge Amado
Jorge Amado apresenta duas fases distintas em sua travessia literária: à primeira, de claro engajamento social e político, pertencem as obras mencionadas, entre outras. Já suas produções mais recentes, como Gabriela, cravo e canela (1958), Dona Flor e seus dois maridos (1966), A tenda dos milagres (1969), Teresa Batista cansada de guerra (1975) e Tieta do Agreste (1977), "assemelham-se a crônicas amaneiradas de costumes provincianos".
Veja a opinião do professor Alfredo Bosi sobre esta segunda fase do escritor: "Na última fase abandonam-se os esquemas da literatura ideológica que nortearam os romances de 30 e de 40; e tudo se dissolve no pitoresco, no ' saboroso', no 'gorduroso', no apimentado do regional".
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