quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Cultura Nordestina



Danças e Festas

Bumba-Meu-Boi
Auto ou drama pastoril ligado à forma de teatro hierático das festas de Natal, depois também aproveitado no Carnaval. Teve origem no Nordeste e foi, em seguida, absorvido em outros lugares, onde recebe denominações diversificadas: boi, boi-bumbá, boi-calemba, boi-calumba, boi-de-mamão, boi-de-melão, boi-de-reis, boi-melão, boi-pintadinho, boi-surubim, boizinho, bumba-boi, cavalo-marinho, rei-de-boi, reis-de-boi, reisado-cearense. Essencialmente brasileiro, seu motivo é a vida, a morte e a ressurreição do boi. O espetáculo desenvolve-se numa arena, com o público em volta, numa roda que se vai abrindo e fechando em torno dos intérpretes. Chega a durar oito horas. As loas e toadas são acompanhadas por orquestra em que entram zabumba, ganzá e pandeiro. Os personagens do folguedo classificam-se em humanos, animais e fantásticos. Podem intervir outros personagens, quase sempre explorando temas ligados a determinadas regiões. Os tipos humanos são o Capitão Boca Mole, Mateus, Bastião, Arlequim, Engenheiro, Padre e Pastorinha, entre outros. Entre os animais estão a Ema, a Burrinha, a Cobra, o Pinica-Pau e o Boi, e entre os fantásticos, Caipora, o Diabo, o Babau, o Morto-Carregando-o-Vivo e o Jaraguá. O boi é representado por armação com cabeça verdadeira ou modelada. O corpo é revestido de chitão estampado ou veludo com pedrarias ou bordados, segundo os recursos financeiros do grupo.Consiste o boi de uma armação de taquara ou de ripas, guarnecida por um pano. A cabeça, de boi ou de vaca, é verdadeira. Dentro do boi, aloja-se um dos participantes, que anda e corre durante a representação. O bumba-meu-boi consiste basicamente do seguinte enredo: com a ajuda do capataz mulato, o negro rouba o boi da fazenda do branco. morto o boi, o pajé (índio) deve ressuscitá-lo

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