quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Cultura Popular


Fontes

A cultura de massa tem múltiplas origens. É alimentada principalmente à custa das indústrias que têm lucros a inventar e promover material cultural. Entre elas, encontram-se a indústria da música popular, cinema, televisão, rádio, bem como editoras de livros e jogos de computador.
Uma segunda fonte da Cultura Popular, muito diferente da primeira, é o elemento folclórico. Inclusivamente, no mundo pré-industrial, a cultura de massa como hoje é entendida não existia, existindo, no entanto, uma cultura folclórica. Esta camada anterior de cultura ainda persiste na nossa sociedade, seja, por exemplo, em forma de anedotas ou de calão, as quais se espalham pela população de boca em boca, tal como sempre aconteceu.
Apesar de ser repetidamente mortificado pelos abastecedores de cultura comercial, o público tem os seus próprios gostos e nem sempre são previsíveis quais os itens culturais a ele vendidos que obterão sucesso. Este ponto forma outro ingrediente da cultura de massa. Por outro lado, as crenças e opiniões acerca dos produtos da cultura comercial são espalhados de boca em boca, sendo modificadas no processo, tal e qual como o folclore.
Uma fonte diferente de cultura popular são as comunidades profissionais que providenciam fatos ao público, frequentemente acompanhados por interpretação. Estas incluem os media de notícias, bem como as comunidades científicas e académicas. O trabalho de cientistas e académicos é usualmente minado pelos media de notícias e é transmitido ao público com ênfase em pseudo-factos com poder para impressionar ou outros itens com atração inerente.
Tanto os factos académicos como as histórias das notícias são modificadas por transmissão folclórica, sendo por vezes transformadas em perfeitas falsidades, conhecidas por mitos urbanos. Por outro lado, muitos dos mitos urbanos não têm nenhuma origem factual e foram simplesmente inventados por diversão.

Feedback
Os trabalhadores criativos na música, cinema e televisão comercial - por exemplo, escritores de guiões - são, obviamente, eles próprios membros de uma sociedade cultural; na realidade, são, usualmente, membros totalmente inseridos naquela. Esse facto gera frequentemente um feedback, na medida em que a porção folclórica da cultura popular serve como uma alimentação da porção comercial. Por exemplo, os estereotipos sobre os homossexuais presentes na cultura popular podem ter uma influência importante nos filmes com personagens homossexuais. Por sua vez, isto pode originar um feedback, propagando os estereotipos, eventualmente de forma exagerada. Um exemplo mais inocente será o dos escritores dos guiões da série de desenhos animados Os Simpsons terem tido conhecimento da banda de música Kraftwerk pela boca de amigos e conhecidos - leia-se, folcloricamente - e ao mencionar a banda num dos episódios da série propagaram a fama deste grupo para milhões de outros indivíduos

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Cultura Popular


Características
A cultura popular está constantemente mudando e é específica quanto ao local e ao tempo. Dentro da cultura popular, formam-se correntes, na medida em que um pequeno grupo de indivíduos terá maior interesse numa área da qual a cultura popular mais generalizada se apercebe apenas parcialmente a existencia.
Os ícones da cultura popular tipicamente atraem uma maior quantidade e variedade de público; ocasionalmente, têm um cunho esotérico, como no caso da maçonaria. Existem duas razões porque os itens que atraem as massas dominam a cultura popular. Por um lado, as companhias que produzem e vendem os seus itens de cultura popular tentam maximizar os seus lucros, enfatizando itens que agradem a todos. Por outro lado, aparentemente, a cultura popular é governada pelo efeito meme de Richard Dawkins, o qual é uma forma de selecção natural - os itens da cultura popular com maior probabilidade de sobreviver são aqueles que atraem maior quantidade e variedade de público, propagando-se mais eficazmente.
Uma opinião amplamente sustentada é a de que a cultura popular tende a ser superficial. Os itens culturais que requerem grande experiência, treino ou reflexão para serem apreciados, dificilmente se tornam itens da cultura popular. Cultura Popular ou Cultura Pop é a cultura vernacular - isto é, do povo - que existe numa sociedade moderna. O conteúdo da cultura popular é determinado em grande parte pelas indústrias que disseminam o material cultural, como por exemplo as indústrias do cinema, televisão e editorais, bem como os meios de comunicação. No entanto, a cultura popular não pode ser descrita como o produto conjunto dessas indústrias; pelo contrário, é o resultado de uma interacção contínua entre aquelas e as pessoas pertencentes à sociedade que consome os seus produtos.

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Cultura popular


Cultura popular, cultura de massa ou cultura pop é a cultura vernacular - isto é, do povo - que existe numa sociedade moderna. O conteúdo da cultura popular é determinado em grande parte pelas indústrias que disseminam o material cultural, como por exemplo as indústrias do cinema, televisão, música e editorais, bem como os veículos de divulgação de notícias. No entanto, a cultura popular não pode ser descrita como o produto conjunto dessas indústrias; pelo contrário, é o resultado de uma interação contínua entre aquelas e as pessoas pertencentes à sociedade que consome os seus produtos.

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

História da escravidão


Escravidão Moderna e Contemporânea

No Brasil a escravidão começou com os índios, mas como eles não se adaptavam ao serviço de trabalho os colonizadores ("um pouco adiante") recorrem aos negros africanos, que foram utilizados nas minas e nas plantações: de dia faziam tarefas costumeiras, a noite carregavam cana e lenha, transportavam fôrmas, purificavam, trituravam e encaixotavam o açúcar. Muitos dos soldados do antigo império romano eram ex-escravos. O comércio de escravos passou a ter rotas intercontinentaís, no momento em que os europeus começaram a colonizar os outros continentes, no século XVI e, por exemplo, no caso das Américas, em que os povos locais não se deixaram subjugar, foi necessário importar mão-de-obra, principalmente da África. Nessa altura, muitos reinos africanos e árabes passaram a capturar escravos para vender aos europeus.Em alguns territórios brasileiros, o índio chegou a ser mais fundamental que o negro, como mão-de-obra. Em São Paulo, até o final do século XVII, quase não se encontravam negros e os documentos da época que usavam o termo "negros da terra" referiam-se na verdade aos índios.
Com o surgimento do ideal liberal e da ciência económica na Europa, a escravatura passou a ser considerada pouco produtiva e moralmente incorreta. A escravatura em Portugal continental foi proíbida a 12 de Fevereiro de 1761 pelo Marquês de Pombal. Em 1850 foi feita, no Brasil, a Lei Eusébio de Queirós que impunha punição aos traficantes de escravos, assim nenhum escravo mais entrava no país; em 1871 foi feita a Lei do Ventre Livre que declarava livre os filhos de escravos nascidos a partir daquele ano, e em 1885 a Lei dos Sexagenários, que concedia liberdade aos maiores de 60 anos. E mais tarde fez surgir o abolicionismo, em meados do século XIX. Em 1888, quando a escravidão foi abolida no Brasil, ele era o único país ocidental que ainda mantinha a escravidão legalizada. A Mauritânia foi, em 1981, o último país a abolir, na letra da lei, a escravatura.
A escravidão é pouco produtiva porque, como o escravo não tem propriedade sobre sua própria produção, ele não é estimulado a produzir já que isto não irá resultar em um incremento no bem-estar material de si mesmo.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

História da escravidão


Escravidão na América Pré-Colombiana


Nas civilizações pré-colombianas (asteca, inca e maia) os escravos eram empregados na agricultura e no exército. Entre os incas, os escravos recebiam uma propriedade rural, na qual plantava para o sustento de sua família, reservando ao imperador uma parcela maior da produção em relação aos cidadãos livres.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

História da escravidão


Escravidão na Antiguidade

A escravidão era uma situação aceita e logo tornou-se essencial para a economia e para a sociedade de todas as civilizações antigas, embora fosse um tipo de organização muito pouco produtivo. A Mesopotâmia, a Índia, a China e os antigos egípcios e abreus utilizaram escravos. Na civilização Grega o trabalho escravo acontecia na mais variada sorte de funções, os escravos podiam ser domésticos, podiam trabalhar no campo, nas minas, na força policial de arqueiros da cidade, podiam ser ourives, remadores de barco, artesãos, etc. Para os gregos, tanto as mulheres como os escravos não possuiam direito de voto. No entanto, o tipo de escravidão que se deu nas Américas, logo após seu descobrimento por Cristovão Colombo, em 1492, era praticamente inédita, baseada no subjugamo de uma raça, em razão da cor da pele.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

História da escravidão


No que tange a história da escravidão, há diversas ocorrências de escravatura sob diferentes formas ao longo da história, praticada por civilizações distintas. No geral, a forma mais primária de escravatura se deu à medida em que povos com interesses divergentes guerrearam, resultando em prisioneiros de guerra. Apesar de na Antigüidade ter havido comércio escravagista, não era necessariamente esse o fim reservado a esse tipo de espólio de guerra. Ademais, algumas culturas com um forte senso patriarcal reservavam à mulher uma hirerarquia social semelhante ao do escravo, negando-lhe direitos básicos que constituiriam a noção de cidadão.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Cultura Africana


Tribos e grupos étnicos

A África é o lar de inumeráveis tribos, grupos étnicos e sociais, algumas representam populações muito grandes consistindo de milhões de pessoas, outras são grupos menores de poucos milhares. Alguns países possuem mais de 20 diferentes grupos étnicos. Todas estas tribos e grupos possuem culturas que são diferentes, mas representam o mosaico da diversidade cultural africana.
Estas tribos e grupos étnico/social incluem os Afar, Éwés, Amhara, Árabes, Ashantis, Bacongos, Bambaras, Bembas, Berberes, Bobo, Bubis, Bosquímanos, Chewas, Dogons, Fangs, Fons, Fulas, Hútus, Ibos, Iorubás, Kykuyus, Masais, Mandingos, Pigmeus, Samburus, Senufos, Tuaregues, Tútsis, Wolofes e Zulus.

Cultura Africana


A cultura da África reflete a sua antiga história e é tão diversificada como foi o seu ambiente natural ao longo dos milénios.
África é o território terrestre habitado há mais tempo, e supõe-se que foi neste continente que a espécie humana surgiu; os mais antigos fósseis de hominídeos encontrados na África (Tanzânia e Quênia) têm cerca de cinco milhões de anos. O Egito foi provavelmente o primeiro estado a constituir-se na África, há cerca de 5000 anos, mas muitos outros reinos ou cidades-estados se foram sucedendo neste continente, ao longo dos séculos (por exemplo, Axum, o Grande Zimbabwe). Para além disso, a África foi, desde a antiguidade, procurada por povos doutros continentes, que buscavam as suas riquezas.
O continente africano cobre uma área de cerca de 30 milhões de quilômetros quadrados, um quinto da área terrestre da Terra, e possui mais de 50 países. Suas características geográficas são diversas e variam de tropical úmido ou floresta tropical, com chuvas de 250 a 380 centímetros a desertos. O monte Kilimanjaro (5895 metros de altitude) permanece coberto de neve durante todo o ano enquanto o Saara é o maior e mais quente deserto da Terra. A África possui uma vegetação diversa, variando de savana, arbustos de deserto e uma variedade de vegetação crescente nas montanhas bem como nas florestas tropicais e tropófilas.
Como a natureza, os atuais 800 milhões de habitantes da África evoluíram um ambiente cultural cheio de contrastes e que possui várias dimensões. As pessoas através do continente possuem diferenças marcantes sob qualquer comparação: falam um vasto número de diferentes línguas, praticam diferentes religiões, vivem em uma variedade de tipos de habitações e se envolvem em um amplo leque de atividades econômicas.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Literatura Brasileira




A literatura brasileira, considerando seu desenvolvimento baseada na língua portuguesa, faz parte do espectro cultural lusófono, sendo um desdobramento da literatura em língua portuguesa. Ela surgiu a partir da atividade literária incentivada pelo Descobrimento do Brasil durante o Século XVI. Bastante ligada, de princípio, à literatura metropolitana, ela foi ganhando independência com o tempo, especialmente durante o século XIX com os movimentos romântico e realista.
A literatura produzida no Brasil possui papel de destaque na esfera cultural do país: todos os principais jornais do país dedicam grande parte de seus cadernos culturais à análise e crítica literária, assim como o ensino da disciplina é obrigatório no Ensino Médio.


Prosa


O primeiro documento que pode ser chamado de Literatura Brasileira é a carta de Pero Vaz de Caminha ao Rei Manuel I de Portugal, em que o Brasil é descrito, em 1500. Nos próximos dois séculos, a literatura brasileira ficou resumida a descrições de viajantes e a textos religiosos. O neoclassicismo se expandiu no século XVIII na região das Minas Gerais.
Aproximadamente em 183, o Romantismo afetou a Literatura Brasileira e nesse período, pela primeira vez, a literatura nacional tomou formas próprias, adquirindo características diferentes da literatura européia. O Romantismo brasileiro (possuindo uma temática indianista), teve como seu maior nome José de Alencar e exaltava as belezas naturais do Brasil e os indígenas brasileiros.
Após o Romantismo, o Realismo expandiu-se no país, principalmente pelas obras de Machado de Assis (fundador da Academia Brasileira de Letras). Entre 1895 e 1922, não houve estilos literários uniformes no Brasil, seguindo uma inércia mundial. A Semana da Arte de 1922 abriu novos caminhos para a literatura do país. Surgiram nomes como Oswald de Andrade e Jorge Amado. O século XX também assistiu ao surgimento de nomes como Guimarães Rosa e Clarice Lispector, os chamados "romancistas instrumentalistas", elencados entre os maiores escritores brasileiros de todos os tempos.
Atualmente, o escritor Paulo Coelho (membro da Academia Brasileira de Letras) é o escritor brasileiro mais conhecido, alcançando a liderança de vendas no país e recordes pelo mundo. Apesar de seu sucesso comercial, críticos diversos consideram que produz uma literatura meramente comercial e de fácil digestão, e chegam a apontar diversos erros de português em suas obras, principalmente em seus primeiros livros. Outros autores contemporâneos são bem mais considerados pela crítica e possuem também sucesso comercial, como Ignácio de Loyolla Brandão, Rubem Fonseca e outros.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Dia de Nossa Senhora da Conceição


Nossa Senhora da Conceição é uma invocação de Maria, mãe de Jesus.
Vários lugares foram nomeados em homenagem a esta invocação:
Nossa Senhora da Conceição - freguesia no concelho do Alandroal, Portugal
Nossa Senhora da Conceição - freguesia no concelho de Angra do Heroísmo, Portugal
Nossa Senhora da Conceição - freguesia no concelho de Vila Real, Portugal
Santuário de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa - Santuário da Padroeira de Portugal
Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa - Ordem Dinástica (uma das categorias das Ordens Honoríficas) de Portugal
Nossa Senhora da Conceição - freguesia no concelho de São Filipe, Cabo Verde
O dia 8 de dezembro é o dia de Nossa Senhora da Conseição, neste dia O dogma da Imaculada Conceição foi definido pelo papa Pio IX em 1854. A instituição da ordem militar de Nossa Senhora da Conceição por D. João VI sintetiza o culto que em Portugal sempre teve essa crença antes de ser dogma.
Em 8 de dezembro de 1904, em Lisboa solenemente lançou-se a primeira pedra para um monumento comemorativo do cinqüentenário da definição do dogma. Ao ato, a que assistiram as pessoas reais, patriarca e autoridades, estiveram também representadas muitas irmandades de Nossa Senhora da Conceição, de Lisboa e do país, sendo a mais antiga a da atual freguesia dos Anjos, que foi instituída em 1589.
No Brasil é tradição montar a árvore de Natal e enfeitar a casa no dia 8 de dezembro, dia de N.Sra. da Conceição.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Bárbara de Nicomédia


Santa Bárbara é uma santa cristã comemorada na Igreja Católica Romana e na Igreja Ortodoxa, que foi mártir no século terceiro. É considerada a protetora contra tempestades, raios e trovões.
Comemora-se no dia 4 de Dezembro de cada ano.

História
Santa Bárbara foi uma jovem nascida na cidade de Nicomédia (na região da Bitínia), atual Izmit, Turquia nas margens do Mar de Mármara, isto nos fins do século III da Era cristã. Esta jovem era a filha única de um rico e nobre habitante desta cidade do Império Romano chamado Dióscoro.
Por ser filha única e com receio de deixar a filha no meio da sociedade corrupta daquele tempo, Dióscoro decidiu fechá-la numa torre. Santa Bárbara na sua solidão, tinha a mata virgem como quintal, e questionava-se se de fato, tudo aquilo era criação dos ídolos que aprendera a cultuar com seus tutores naquela torre. Por ser muito bela, não lhe faltavam pretendentes para casamentos, mas Bárbara não aceitava nenhum.
Desconcertado diante da cidade, Dióscoro estava convencido que as "desfeitas" da filha justificavam-se pelo fato dela ter ficado trancada muitos anos na torre. Então, ele permitiu que ela fosse conhecer a cidade; durante essa visita ela teve contato com cristãos, que lhe contaram sobre os ideais de Jesus sobre o mistério da união da Santíssima Trindade. Pouco tempo depois, um padre vindo de Alexandria lhe deu o Batismo.
Em certa ocasião, seu pai decidiu contruir uma casa de banho para Bárbara,e possuia duas janelas. Todavia, dias mais tarde, ele viu-se obrigado a fazer uma longa viagem. Enquanto Dióscoro viajava, sua filha ordenou a construção de uma terceira janela na torre, visto que a casa de banho ficaria na torre. Além disso, ela esculpira uma cruz sobre a fonte.
O seu pai Dióscoro,quando voltou,reparou que a torre onde tinha trancado a filha tinha agora três janelas em vez das duas que ele mandara abrir. Ao perguntar à filha o porquê das três janelas, ela explicou-lhe que isso era o símbolo da sua nova Fé. Este facto deixou o pai furioso, pois ela se recusava a seguir a fé dos Deuses do Olimpo.

Sentença de Morte

Debaixo de um impulso e obedecendo à sua fé, o pai denunciou-a ao Prefeito Martiniano. Este mandou-a torturar numa tentativa de a fazer mudar de idéias fato que não aconteceu. Assim Marcius condenou-a à morte por degolação.
Durante sua tortura em praça pública, uma jovem cristã de nome Juliana denunciou os nomes dos carrascos, e imediatamente foi presa e entregue à morte juntamente com Bárbara.
Ambas foram levadas pelas ruas de Nicomédia por entre os gritos de raiva da multidão. Bárbara teve os seios cortados, depois foi conduzida para fora da cidade onde o seu próprio pai a executou, degolando-a. Quando a cabeça de Bárbara rolou pelo chão, um imenso trovão ribombou pelos ares fazendo tremer os céus. Um relâmpago flamejou pelos ares e atravessando o céu fez cair por terra o corpo sem vida de Dióscoro.

Atribuições de Santa Bárbara

Depois deste acontecimento Santa Bárbara passou a ser conhecida como protectora contra os relâmpagos e tempestades e é considerada a Padroeira dos artilheiros, dos mineiros e de todos quantos trabalham com fogo.

Oração de Santa Bárbara

Santa Bárbara, que sois mais forte que as torres das fortalezas e a violência dos furacões, fazei que os raios não me atinjam, os trovões não me assustem e o troar dos canhões não me abalem a coragem e a bravura. Ficai sempre ao meu lado para que possa enfrentar de fronte erguida e rosto sereno todas as tempestades e batalhas de minha vida, para que, vencedor de todas as lutas, com a consciência do dever cumprido, possa agradecer a vós, minha protetora, e render graças a Deus, criador do céu, da terra e da natureza: este Deus que tem poder de dominar o furor das tempestades e abrandar a crueldade das guerras.
Por Cristo, nosso Senhor. Amen.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Cultura da África do Sul


Não existe uma única cultura da África do Sul devido à diversidade étnica do país, e cada grupo racial tem a sua própria identidade cultural. Isto pode ser apreciado nas diferenças na alimentação, na música e na dança entre os vários grupos. Há, no entanto, alguns traços unificadores. A culinária sul-africana é fortemente baseada em carne e gerou a reunião social tipicamente sul-africana chamada braai. A África do Sul também se tornou num grande produtor de vinho, possuindo algumas das melhores vinhas do mundo nos vales em torno de Stellenbosch, Franschoek e Paarl. A pouco habitual comida rápida que consiste de grilos fritos também é comum na África do Sul.
Existe uma grande diversidade na música da África do Sul. Muitos músicos negros que cantavam em afrikaans ou inglês durante o apartheid passaram a cantar em línguas africanas tradicionais, e desenvolveram um estilo único chamado kwaito. Digna de nota é Brenda Fassie, que alcançou fama graças à sua canção "Weekend Special", cantada em inglês. Músicos tradicionais famosos são os Ladysmith Black Mambazo, e o Quarteto de Cordas do Soweto executa música clássica com sabor africano. Os cantores sul-africanos brancos e mestiços tendem a evitar temas musicais tradicionais africanos, preferindo estilos mais europeus. Existe um bom mercado para música afrikaans, que cobre todos os géneros da música ocidental.
A maioria negra do país ainda tem um número substancial de habitantes rurais que levam vidas bastante pobres. É, no entanto, entre estas pessoas que a música e danças tradicionais sobrevivem. À medida que os negros se foram tornando cada vez mais urbanizados e ocidentalizados, aspectos da cultura tradicional começaram a cair no esquecimento. Os negros urbanos geralmente falam inglês ou afrikaans para além da sua língua natal. Existem grupos mais pequenos mas ainda significativos de falantes de línguas khoi-san, que não são línguas oficiais mas são uma das oito línguas oficialmente reconhecidas. Existem pequenos grupos de falantes de línguas ameaçadas, muitas delas pertencentes à família khoi-san, e que não têm nenhum estatuto oficial. Alguns grupos no interior da África do Sul, no entanto, estão a tentar promover o seu uso.
A minoria branca tem um estilo de vida que é em muitos aspectos semelhante aos estilos de vida da Europa Ocidental, América do Norte e Australásia. A inimizade histórica entre os brancos de língua afrikaans e de língua inglesa deu lugar a gracejos puramente amigáveis.
Apesar de terem sofrido muita descriminação durante o apartheid, os mulatos tendem a relacionar-se mais com a cultura branca sul-africana do que com a negra, em particular a comunidade de língua afrikaans, cuja língua e crenças religiosas são semelhantes ou idênticas às dos bôeres brancos. Uma pequena minoria de "mulatos", conhecidos como malaios do Cabo, são muçulmanos.
Os asiáticos, predominantemente de origem indiana, preservam a sua própria herança cultural, línguas e crenças religiosas, professando ou o hinduísmo ou o islão sunita, e falando inglês, com línguas indianas como o Telugu ou o Gujarati a ser faladas com menos frequência. Existe uma comunidade chinesa bastante mais pequena, se bem que o seu número tenha vindo a crescer devido á imigração de Taiwan. Uma vez que os taiwaneses eram classificados como brancos e não como asiáticos durante o apartheid, eles tendem a ser em muitos aspectos mais semelhantes aos brancos do que aos outros asiáticos.
O crime é um problema sério na África do Sul, especialmente o crime violento. De acordo com um estudo das Nações Unidas (veja os resultados) a África do Sul ocupa o primeiro lugar no assassínio com arma de fogo, no homicídio involuntário, na violação e na agressão. É segundo em homicídio e quarto em roubo. Este facto teve um impacto profundo na sociedade: muitos dos sul-africanos mais ricos mudaram-se para comunidades fechadas, trocando os bairros comerciais de algumas cidades pela relativa segurança dos subúrbios. Este efeito é mais pronunciado em Joanesburgo, embora a tendência também se note noutras cidades. Muitos emigrantes sul-africanos afirmam que o crime foi uma motivação para a sua saída do país.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Origem do Churrasco


Churrasco é o nome dado ao prato feito a base de carne in natura ou processada, assada sobre fogo ou brasa, com a utilização de estacas de madeira ou metal, chamados de espetos, e grelhas.


Origem

Não existe referência exata sobre a origem do churrasco, mas presume-se que a partir do domínio do fogo, na pré-história, o homem passou a assar a carne de caça, ao perceber que o processo a deixava mais macia.
Com o tempo, novas técnicas foram empregadas, principalmente entre os caçadores e criadores de gado, dependendo sempre do tipo de carne e lenha disponíveis.
No Brasil e América do Sul, as primeiras grandes áreas de criação de gado foram o estado do Rio Grande do Sul, e os países vizinhos, principalmente Argentina e Uruguai, onde os vaqueiros, conhecidos como gaúchos, tornaram o prato famoso, e típico daquelas regiões, aonde a carne assada ainda é consumida em larga escala em festas e reuniões familiares.
Existe muita discussão sobre o verdadeiro churrasco, se é assado na lenha ou carvão, no espeto ou grelha, temperado ou não, com sal grosso ou refinado, de gado, suíno, aves ou frutos do mar, mas o certo é que não existe fórmula exata, e cada região desenvolveu um tipo diferente de carne assada, mas, sem dúvida, a imagem mais famosa no Brasil é a carne assada nos pampas, principalmente pelos gaúchos, expressão que virou nome do cidadão nascido no estado do Rio Grande do Sul.

Origem do nome

Palavra usada em português e também no espanhol dos países platinos para designar um pedaço de carne assada nas brasas.
O Dicionário da Academia Espanhola sugere – sem citar fontes, que seria um vocábulo de origem onomatopéica, presumivelmente do som que produz a gordura ao gotejar sobre a carne.
Corominas, no entanto, afirma que churrasco originou-se em uma palavra muito antiga, anterior à presença dos romanos na Península Ibérica, que nos chegou vinda de ´sukarra´ (chamas de fogo, incêndio), formada por ´su´ (fogo) e ´karra´ (chama).
Este vocábulo apareceu primeiramente em castelhano sob a forma ´socarrar´ e ao longo dos séculos derivaram-se diversas variantes dialetais na Espanha, das quais a que nos interessa é ´churrascar´, do andaluz e do leonês berceano, de onde provém a palavra churrasco. O etimologista catalão cita também o chilenismo ´churrrasca´ (folha de massa frita).
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