terça-feira, 30 de setembro de 2008

Luis Fernando Verissimo


Luis Fernando Veríssimo (Porto Alegre, 26 de setembro de 1936) é um escritor brasileiro. Mais conhecido por suas crônicas e textos de humor, publicados diariamente em vários jornais brasileiros, Veríssimo é também cartunista e tradutor, além de roteirista de televisão, autor de teatro e romancista bissexto. Já foi publicitário e copy desk de jornal. É ainda músico, tendo tocado saxofone em alguns conjuntos. Com mais de 60 títulos publicados, é um dos mais populares escritores brasileiros contemporâneos. É filho do também escritor Érico Veríssimo.


Formação

Nascido e criado em Porto Alegre, Luis Fernando viveu parte de sua infância e adolescência nos Estados Unidos, com a família, em função de compromissos profissionais assumidos por seu pai - professor na Universidade de Berkeley (1943-1945) e diretor cultural da União Pan-americana em Washington (1953-1956). Como conseqüência disso, cursou parte do primário em San Francisco e Los Angeles, e concluiu o secundário na Roosevelt High School, de Washington.
Aos 14 anos produziu, com a irmã Clarissa e um primo, um jornal periódico com notícias da família, que era pendurado no banheiro de casa e se chamava "O Patentino" (patente é como é conhecida a privada no Rio Grande do Sul).
No período em que viveu em Washington, Veríssimo desenvolveu sua paixão pelo jazz, tendo começado a estudar saxofone e, em freqüentes viagens a Nova York, assistido a espetáculos dos maiores músicos da época, inclusive Charlie Parker e Dizzy Gillespie.

Fernando Sabino


Fernando Tavares Sabino (Belo Horizonte, 12 de outubro de 1923 — Rio de Janeiro, 11 de outubro de 2004) foi um escritor e jornalista brasileiro.
Durante a adolescência, foi locutor de programa de rádio e começou a colaborar regularmente com artigos, crônicas e contos em revistas da cidade, conquistando prêmios em concursos.
No início da década de 1940, começou a cursar a Faculdade de Direito e ingressou no jornalismo como redator da Folha de Minas. Seu primeiro livro de contos, Os grilos não cantam mais, foi publicado em 1941, no Rio de Janeiro.
Tornou-se colaborador regular do jornal Correio da Manhã, onde conheceu Vinicius de Moraes, de quem se tornou amigo.
Mudou-se para o Rio de Janeiro em 1944. Depois de se formar em Direito na Faculdade Federal do Rio de Janeiro em 1946, viajou com Vinicius de Moraes aos Estados Unidos da América, onde morou por dois anos em Nova Iorque.
O encontro marcado, uma de suas obras mais conhecidas, foi lançada em 1956, ganhando edições até no exterior, além de ser adaptada para o teatro. Sabino decidiu, então (1957), viver exclusivamente como escritor e jornalista. Iniciou uma produção diária de crônicas para o Jornal do Brasil, escrevendo mensalmente também para a revista Senhor.
Em 1960, Fernando Sabino publicou o livro O homem nu, pela Editora do Autor, fundada por ele, Rubem Braga e Walter Acosta. Publicou, em 1962, A mulher do vizinho, que recebeu o Prêmio Cinaglia do Pen Club do Brasil.
Em 1966, fez a cobertura da Copa do Mundo de Futebol para o Jornal do Brasil. Fundou, em 1967, em conjunto com Rubem Braga, a Editora Sabiá, onde publicou livros de Vinicius de Moraes, Paulo Mendes Campos, Otto Lara Resende, Carlos Drummond de Andrade, Manuel Bandeira, Cecília Meireles e Clarice Lispector, entre outros.
Publicou o romance O grande mentecapto em 1979, iniciado mais de trinta anos antes. A obra, que lhe rendeu o Prêmio Jabuti, e acabaria sendo adaptada para o cinema, com direção de Oswaldo Caldeira, em 1989, e também para o teatro. Em julho de 1999, recebeu da Academia Brasileira de Letras o prêmio Machado de Assis pelo conjunto de sua obra.
Faleceu em sua casa em Ipanema (zona sul no Rio de Janeiro), vítima de câncer no fígado, às vésperas de seu 81º aniversário. A seu pedido, seu epitáfio é o seguinte: "Aqui jaz Fernando Sabino, que nasceu homem e morreu menino."

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Carlos Drummond de Andrade


Carlos Drummond de Andrade (Itabira, 31 de outubro de 1902 — Rio de Janeiro, 17 de agosto de 1987) foi um poeta, contista e cronista brasileiro.


Biografia

Nasceu em Minas Gerais, em uma cidade cuja memória viria a permear parte de sua obra, Itabira. Posteriormente, foi estudar em Belo Horizonte e Nova Friburgo. Formado em farmácia, com Emílio Moura e outros companheiros, fundou "A Revista", para divulgar o modernismo no Brasil. Durante a maior parte da vida foi funcionário público, embora tenha começado a escrever cedo e prosseguido até seu falecimento, que se deu em 1987 no Rio de Janeiro, doze dias após a morte de sua única filha, a escritora Maria Julieta Drummond de Andrade. Além de poesia, produziu livros infantis, contos e crônicas.

Clarice Lispector


Clarice Lispector, em ucraniano Кларісе Ліспектор, (Chechelnyk, 10 de dezembro de 1920 — Rio de Janeiro, 9 de dezembro de 1977) foi uma escritora brasileira, nascida na Ucrânia. Autora de linha introspectiva, buscava exprimir, através de seus textos, as agruras e antinomias do ser. Suas obras caracterizam-se pela exacerbação do momento interior e intensa ruptura com o enredo factual, a ponto de a própria subjetividade entrar em crise.
De origem judaica, recebeu o nome de Haia Lispector, terceira filha de Pinkouss e de Mania Lispector. A família de Clarice sofreu a perseguição aos judeus, após a Revolução Russa de 1917. Seu nascimento ocorreu em Chechelnyk, enquanto percorriam várias aldeias da Ucrânia, antes da viagem de emigração ao continente americano. Aportaram no Brasil quando tinha pouco mais de um ano de idade.
A família chegou a Maceió em março de 1922, sendo recebida por Zaina, irmã de Mania, e seu marido e primo José Rabin. Por iniciativa de seu pai, à exceção de Tania – irmã, todos mudam de nome: o pai passa a se chamar Pedro; Mania, Marieta; Leia – irmã, Elisa; e Haia, Clarice. Pedro passa a trabalhar com Rabin, já um próspero comerciante.
Clarice Lispector começou a escrever logo que aprendeu a ler, na cidade do Recife, onde passou parte da infância. Falava vários idiomas, entre eles o francês e inglês. Cresceu ouvindo no âmbito domiciliar o idioma materno, o iídiche.

sábado, 27 de setembro de 2008

Adélia Prado


Adélia Luzia Prado Freitas nasceu em Divinópolis, Minas Gerais, no dia 13 de dezembro de 1935, filha do ferroviário João do Prado Filho e de Ana Clotilde Corrêa. Leva uma vidinha pacata naquela cidade do interior: inicia seus estudos no Grupo Escolar Padre Matias Lobato e mora na rua Ceará.No ano de 1950 falece sua mãe. Tal acontecimento faz com que a autora escreva seus primeiros versos. Nessa época conclui o curso ginasial no Ginásio Nossa Senhora do Sagrado Coração, naquela cidade.No ano seguinte inicia o curso de Magistério na Escola Normal Mário Casassanta, que conclui em 1953. Começa a lecionar no Ginásio Estadual Luiz de Mello Viana Sobrinho em 1955.Em 1958 casa-se, em Divinópolis, com José Assunção de Freitas, funcionário do Banco do Brasil S.A. Dessa união nasceriam cinco filhos: Eugênio (em 1959), Rubem (1961), Sarah (1962), Jordano (1963) e Ana Beatriz (1966).Antes do nascimento da última filha, a escritora e o marido iniciam o curso de Filosofia da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Divinópolis. Em 1972 morre seu pai e, em 1973, forma-se em Filosofia. Nessa ocasião envia carta e originais de seus novos poemas ao poeta e crítico literário Affonso Romano de Sant'Anna, que os submete à apreciação de Carlos Drummond de Andrade.

Graciliano Ramos


Graciliano Ramos nasceu no dia 27 de outubro de 1892, na cidade de Quebrangulo, sertão de Alagoas, filho primogênito dos dezesseis que teriam seus pais, Sebastião Ramos de Oliveira e Maria Amélia Ferro Ramos. Viveu sua infância nas cidades de Viçosa, Palmeira dos Índios (AL) e Buíque (PE), sob o regime das secas e das suas que lhe eram aplicadas por seu pai, o que o fez alimentar, desde cedo, a idéia de que todas as relações humanas são regidas pela violência. Em seu livro autobiográfico "Infância", assim se referia a seus pais: "Um homem sério, de testa larga (...), dentes fortes, queixo rijo, fala tremenda; uma senhora enfezada, agressiva, ranzinza (...), olhos maus que em momentos de cólera se inflamavam com um brilho de loucura".
Em 1894, a família muda-se para Buíque (PE), onde o escritor tem contacto com as primeiras letras.Em 1904, retornam ao Estado de Alagoas, indo morara em Viçosa. Lá, Graciliano cria um jornalzinho dedicado às crianças, o "Dilúculo". Posteriormente, redige o jornal "Echo Viçosense", que tinha entre seus redatores seu mentor intelectual, Mário Venâncio.Em 1905 vai para Maceió, onde freqüenta, por pouco tempo, o Colégio Quinze de Março, dirigido pelo professor Agnelo Marques Barbosa. Com o suicídio de Mário Venâncio, em fevereiro de 1906, o "Echo" deixa de circular. Graciliano publica na revista carioca "O Malho" sonetos sob o pseudônimo de Feliciano de Olivença.Em 1909, passa a colaborar com o "Jornal de Alagoas", de Maceió, publicando o soneto "Céptico" sob o pseudônimo de Almeida Cunha. Até 1913, nesse jornal, usa outros pseudônimos: S. de Almeida Cunha, Soares de Almeida Cunha e Lambda, este usado em trabalhos de prosa. Até 1915 colabora com "O Malho", usando alguns dos pseudônimos citados e o de Soeiro Lobato.Em 1910, responde a inquérito literário movido pelo Jornal de Alagoas, de Maceió. Em outubro, muda-se para Palmeira dos Índios, onde passa a residir.Passa a colaborar com o "Correio de Maceió", em 1911, sob o pseudônimo de Soares Lobato.

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Reggae


O Reggae é um estilo de música originário da Jamaica. Bob Marley, cantor e compositor, é o ícone deste estilo musical. Em sentido mais amplo, Reggae pode referir-se a outros ritmos como ska, rocksteady, dub, dancehall e ragga.
Original da década de 60, o ritmo divide-se em dois subgêneros, o "roots reggae" (o reggae original) e o "dancehall reggae", que é originário da década de 70. O reggae é constantemente associado ao movimento rastafari, que, de fato, influenciou muitos dos músicos apologistas do estilo reggae nas décadas de 70 e 80. De qualquer maneira, o reggae trata de vários assuntos, não se restringindo à cultura Rastafari, como o amor, o sexo e principalmente a crítica social.

Pelourinho


O Pelourinho é o nome de um bairro da capital do estado brasileiro da Bahia, localizada em seu Centro Histórico, que possui um conjunto arquitetônico colonial (barroco português) preservado e integrante do Patrimônio Histórico da UNESCO.


A palavra pelourinho se refere a uma coluna de pedra, localizada normalmente ao centro de uma praça, onde criminosos eram expostos e castigados. No Brasil Colônia era principalmente usado para castigar escravos com chicotadas.


História


A história do bairro soteropolitano está intimamente ligada à história da própria cidade, fundada em 1549 por Tomé de Sousa, primeiro governador-geral do Brasil (quando D. João III era o monarca reinante), que escolheu o lugar onde se localiza o Pelourinho por sua localização estratégica - no alto, próximo ao porto e da região comercial e com uma barreira natural constituída por uma elevação abrupta do terreno, verdadeira muralha de até 90 metros de altura por 15km de extensão - facilitando a defesa da cidade.
Era um bairro eminentemente residencial, onde se concentravam as melhores moradias, até o início do século XX.
A partir dos anos 1960, o Pelourinho sofreu um forte processo de degradação, com a modernização da cidade e a transferência de atividades econômicas para outras regiões da capital baiana, o que tranformou a região do Centro Histórico em um antro de prostituição e marginalidade.
Somente a partir dos anos 1980 (com o reconhecimento do casario como patrimônio da humanidade pela UNESCO) e dos anos 1990 (com a revitalização da região) é que o Pelourinho transformou-se no que é hoje: um centro de "efervescência" cultural.
Nas últimas décadas, o Pelourinho passou a atrair artistas de todos os gêneros: cinema, música, pintura, tornando-o um importante centro cultural de Salvador.

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Monteiro Lobato


José Bento Renato Monteiro Lobato (Taubaté, 18 de abril de 1882 — São Paulo, 4 de julho de 1948) foi um dos mais influentes escritores brasileiros do século XX. Foi o "precursor" da literatura infantil brasileira e ficou popularmente conhecido pelo conjunto educativo, bem como divertido, de sua obra de livros infantis, o que seria aproximadamente metade da sua produção literária. A outra metade, consistindo de inúmeros e deliciosos contos (geralmente sobre temas brasileiros), artigos, críticas, prefácios, um livro sobre a importância do petróleo e do ferro e um único romance, O Presidente Negro, que não alcançou a mesma popularidade que suas obras para crianças.

Machado de Assis


Joaquim Maria Machado de Assis (Rio de Janeiro, 21 de junho de 1839 — Rio de Janeiro, 29 de setembro de 1908) foi um romancista, contista, poeta e teatrólogo brasileiro, considerado um dos mais importantes nomes da literatura desse país e identificado, pelo crítico Harold Bloom, como o maior escritor afro-descendente de todos os tempos.
Sua vasta obra inclui também crítica literária. É considerado um dos criadores da crônica no país, além de ser importante tradutor, vertendo para o português obras como Os Trabalhadores do Mar, de Victor Hugo e o poema O Corvo, de Edgar Allan Poe. Foi também um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras e seu primeiro presidente, também chamada de Casa de Machado de Assis.

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Acarajé da Baiana


O acarajé também é um prato típico da culinária baiana e um dos principais produtos vendidos no tabuleiro da baiana (nome dado ao recipiente usado pela baiana do acarajé para expor os alimentos), que são mais carregados no tempero e mais saborosos, diferentes de quando feitos para o orixá.
A forma de preparo é praticamente a mesma, a diferença está no modo de ser servido: ele pode ser cortado ao meio e recheado com vatapá, caruru, camarão refogado, pimenta e salada(feita com: tomate verde e vermelho mais coentro).
O acarajé tem similaridade com o abará, difere-se apenas na maneira de cozer., o acarajé é frito, ao passo que o abará é cozido no vapor.
Receita básica de um bom acarajé:

Ingredientes
1/2 kg de feijão-fradinho descascado e moído
150 g de cebola ralada
1 colher (sobremesa) de sal ou a gosto
1 litro azeite-de-dendê para fritar
Se a família for grande, dobrar a receita. Em várias cidades é possível encontrar o feijão fradinho descascado e moído já pronto, na forma de farinha : farinha de feijão fradinho.

Recheio de camarão
Refogar por 10 a 15 minutos: 4/6 xícara de azeite-de-dendê, 3 cebola picada, alho a gosto, 700 g de camarão defumado sem casca e cheiro-verde. Caso queira, podem ser acrescentados tomate e coentro, e como dito anteriormente, caruru, vatapá e molho de pimenta.

Acarajé


Acarajé é um quitute da culinária afro-brasileira feito de massa de feijão-fradinho,cebola e sal, frito em azeite-de-dendê e servido com pimenta, camarão seco, vatapá, caruru e salada (todos componentes e pratos da cozinha da Bahia).


História

Manuel Querino em A arte culinária na Bahia, de 1916, conta, na primeira descrição etnográfica do acarajé, que "no início, o feijão fradinho era ralado na pedra, de 50 cm de comprimento por 23 de largura, tendo cerca de 10 cm de altura. A face plana, em vez de lisa, era ligeiramente picada por canteiro, de modo a torná-la porosa ou crespa. Um rolo de forma cilíndrica, impelido para frente e para trás, sobre a pedra, na atitude de quem mói, triturava facilmente o milho, o feijão, o arroz".

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Bossa Nova


A bossa nova é um movimento da música popular brasileira surgido no final da década de 1950 e início da de 1960. De início, o termo era apenas relativo a um novo modo de cantar e tocar samba naquela época. Anos depois, Bossa Nova se tornaria um dos gêneros musicais brasileiros mais conhecidos em todo o mundo, especialmente associado a João Gilberto, Vinicius de Moraes, Antonio Carlos Jobim e Luiz Bonfá.
A palavra bossa apareceu pela primeira vez na década de 1930, em Coisas Nossas, samba do popular cantor Noel Rosa: O samba, a prontidão/e outras bossas,/são nossas coisas(...). A expressão bossa nova passou a ser utilizada também na década seguinte para aqueles sambas de breque, baseado no talento de improvisar paradas súbitas durante a música para encaixar falas.
Alguns críticos musicais destacam a grande influência que a cultura estadosunidense do Pós-Guerra, de musicos como Stan Kenton, combinada ao impressionismo erudito, de Debussy e Ravel, teve na bossa nova, especialmente do jazz. Além disso, havia um fundamental inconformismo com o formato musical de época. Os cantores Dick Farney e Lúcio Alves, que fizeram sucesso nos anos da década de 1950 com um jeito suave e minimalista (em oposição a cantores de grande potência sonora) também são considerados influências positivas sobre os garotos que fizeram a Bossa Nova.
Um embrião do movimento, já na década de 1950, eram as reuniões casuais, frutos de encontros de um grupo de músicos da classe média carioca em apartamentos da zona sul, como o de Nara Leão, na Avenida Atlântica, em Copacabana. Nestes encontros, cada vez mais freqüentes, a partir de 1957, um grupo se reunia para fazer e ouvir música. Dentre os participantes estavam novos compositores da música brasileira, como Billy Blanco, Carlos Lyra, Roberto Menescal e Sérgio Ricardo, entre outros. O grupo foi aumentando, abraçando também Chico Feitosa, João Gilberto, Luiz Carlos Vinhas, Ronaldo Bôscoli, entre outros.
Primeiro movimento musical brasileiro egresso das faculdades, já que os primeiros concertos foram realizados em âmbito universitário, pouco a pouco aquilo que se tornaria a bossa nova foi ocupando bares do circuito de Copacabana, no chamado Beco das Garrafas.
No final de 1957, numa destas apresentações, no Colégio Israelita-Brasileiro, teria havido a idéia de chamar o novo gênero - então apenas denominado de samba sessions, numa alusão à fusão entre samba e jazz - , através de um recado escrito num quadro-negro, provavelmente escrito por uma secretária do colégio, chamando as pessoas para uma apresentação de samba-sessions por uma turma "bossa-nova". No evento participaram Carlos Lyra, Ronaldo Bôscoli, Sylvia Telles, Roberto Menescal e Luiz Eça, onde foram anunciados como "(...)grupo bossa nova apresentando sambas modernos.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Carnaval


O Carnaval é um período de festas regidas pelo ano lunar no Cristianismo da Idade Média. O período do Carnaval era marcado pelo "adeus à carne" ou "carne vale" dando origem ao termo "Carnaval". Durante o período do Carnaval havia uma grande concentração de festejos populares. Cada cidade brincava a seu modo, de acordo com seus costumes. O Carnaval moderno, feito de desfiles e fantasias, é produto da sociedade vitoriana do século XIX. A cidade de Paris foi o principal modelos exportador da festa carnavalesca para o mundo. Cidades como Nice, Nova Orleans, Toronto e Rio de Janeiro se inspirariam no Carnaval francês para implantar suas novas festas carnavalescas.

Atualmente o Carnaval do Rio de Janeiro, Brasil é considerado o mais importante do mundo. Em Portugal, existe uma grande tradição carnavalesca, nomeadamente os Carnavais da Ilha da Madeira (donde sairam os imigrantes que haveriam de levar a tradição do Carnaval para o Brasil), Ovar, POdence, Loulé, Sesimbra, Rio Maior, Torres Vedras e Sines, destacando-se o de Torres Vedras, Carnaval de Torres, por possuir o Carnaval mais antigo e dito o mais português de Portugal, que se mantém popular e fiel à tradição rejeitando o samba e outros estrangeirismos. Juntamente com o Carnaval de Canas Senhorim com perto de 400 anos e tradições únicas como os Pizões, as Paneladas, Queima do Entrudo, Despique entre outras.

Forró


Denomina-se forró uma festa popular brasileira, de origem nordestina, e a dança praticada nestas festas, conhecida também por arrasta-pé, bate-chinela, fobó, forrobodó. No forró, vários ritmos musicais daquela região, como baião, o coco, a quadrilha, o rojão, o xaxado e o xote, são tocados, tradicionalmente, por trios, compostos de um sanfoneiro (tocador de acordeão -- que no forró é tradicionalmente a sanfona de oito baixos), um zambumbeiro e um tocador de triângulo.

O forró possui semelhanças com o toré e o arrastar dos pés do índios, com os ritmos binários portugueses e holandeses e com o balançar dos quadris dos africanos. A dança do forró têm influência direta das danças de salão européia.[carece de fontes?]

Conhecido e praticado em todo o Brasil, o forró é especialmente popular nas cidades brasileiras de Juazeiro do Norte, Caruaru, Mossoró, São Miguel e Campina Grande, onde é símbolo da Festa de São João, e nas capitais Aracaju, Fortaleza, João Pessoa, Natal, Maceió e Recife, onde são promovidas grandes festas.

sábado, 20 de setembro de 2008

Carimbó

O carimbó é uma dança indígena, pertencente ao folclore amazônico, que é uma das principais fontes rítmicas da lambada. Na forma tradicional, o carimbó é acompanhado por tambores de tronco de árvores afinados a fogo. Atualmente o Carimbó tem como característica ser mais solto e sensual, com muitos giros e movimentos onde a mulher tenta cobrir o homem com a saia. e hoje é utilazado por várias bandas para idolatrar o estado do Pará. A maior influencia hoje do Carimbó em regiao nacional é a banda Calypso (de Joelma e Chimbinha) que o apresenta a todo o Brasil, com todo um figurino colorido e alegre.

Lambada


A lambada dança teve sua origem a partir de uma mudança do carimbó que passou a ser dançado por duplas abraçadas ao invés de duplas soltas. Assim como o forró, a lambada tem na polca sua referência principal para o passo básico, somando-se o balão apagado, o pião e outras figuras do maxixe.
Usa, normalmente, as cabeças dos tempos e o meio do tempo par, se começarmos a dançar no "um", para as trocas de peso (pisa-se no "um", no "dois" e no "e" - que é chamado comumente de contratempo).
A lambada chega a Porto Seguro, e ali se desenvolve. Boas referências foram a Lambada Boca da Barra, em Porto, e o Jatobar no Arraial d'Ajuda, onde desde o início também zouks (lambadas francesas) serviram para embalar os lambadeiros.
Tudo isso acontece na época do apogeu do carnaval baiano, que ditava uma moda atrás da outra, e numa delas, apresentou a lambada ao Brasil. Essa segunda fase da dança durou apenas uma temporada e foi um pouco mais abrangente que a primeira, que só havia chegado até o nordeste. Até esse ponto a lambada tinha como principal característica os casais abraçados. Era uma exigência tão forte que, quando da realização de alguns concursos, aqueles que se separassem eram desclassificados.
No exterior e aqui, a lambada torna-se um grande sucesso e em pouco tempo estava presente em filmes e praticamente todos os programas de auditório aparecendo até em novelas. É a hora dos grandes concursos e shows. A necessidade do espetáculo faz com que os dançarinos criem coreografias cada vez mais ousadas, com giros e acrobacias.
Depois de algum tempo, a música lambada entra em crise e pára de ser gravada. Os Djs das boates aproveitam então para simular o enterro do estilo musical. A dança perde destaque, mas sobrevive, pois já haviam sido feitas nas lambaterias muitas experiências com variados estilos de música que tivessem a batida (base de marcação) que permitisse dançar lambada, só para citar um exemplo, a banda de rumba flamenca Gipsy Kings teve vendagem significativa por aqui por conta da dança, então as músicas francesas, espanholas, árabes, americanas, africanas, caribenhas etc. viraram a "salvação" e solução para a continuidade do estilo de dança. De todas, o zouk foi o ritmo que melhor se encaixou na nossa dança tornando-se a principal música para dançar lambada.

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Merengue


O merengue é uma dança nacional dominicana , mas também conhecida em, Porto Rico,Haiti , Venezuela e Colômbia , na qual um dos pés marca o tempo e o outro é arrastado no chão. Em sua origem foi uma dança crioula, e sua primeira referência escrita data do século XIX. O estilo mais popular do merengue é habitualmente interpretado por um amplo conjunto de instrumentos que inclui vários saxofones ,acordeões, trompetas e teclados, com vocalistas divertidos. Ao nível coreográfico, o merengue apresenta passos fáceis e rápidos, dançados por casais entrelaçados.
Aparentemente essa última versão é a mais próxima da verdade. Entre 1838 a 1849, a dança chamada Upa Habanera (Upa de Havana) fez seu caminho no Caribe sendo benvinda em Porto Rico. Um dos passos desta dança era chamado de merengue e isso denominou a dança quando aportou em solos dominicanos. Permaneceu desconhecida para muitos até que o coronel Alfonseca escreveu letras para a nova música. Em 1844, o merengue ainda não era popular, mas em 1850 estava em voga, tirando o lugar antes ocupado pela tumba. Nesta época, os jornais de São Domingos iniciaram uma campanha contra o merengue em favor da tumba. A alta sociedade não o aceitava pois as letras eram vulgares, descendiam de negros africanos e não tinham caráter religioso. Mas aos poucos, o merengue foi ganhando espaço.
No começo do século 20, alguns músicos tentavam introduzir o merengue nos salões de bailes, porém ainda encontravam resistência da alta sociedade que não aceitava as letras das músicas. Em 1930, Rafael Trujilo usou as músicas em sua campanha presidencial através das rádios. Uma família aristocrática pediu para Luiz Alberti para escrever uma letra decente e fez “Compadre Pedro Juan” que não foi só aceita pela sociedade como tornou-se um sucesso. A partir daí, o ritmo tornou-se muito popular e passou a ser dançado em muitos lugares do Caribe e América do Sul. Atualmente, o merengue, assim como a sua prima salsa, sofreu influências norte americanas, como a de big bands. Os instrumentos mudaram, mas o ritmo continua inconfundível. A dança é muito alegre e contagiante, com passos fáceis que permitem a cada dançarino se expressar através de seu gingado.

Jazz



O jazz é uma manifestação astística-musical originária dos Estados Unidos da América. Tal manifestação teria surgido por volta do início do século XX na região estadunidense de Nova Orleans e em suas proximidades, tendo na cultura popular e na criatividade das comunidades negras que ali viviam um de seus espaços de desenvolvimento mais importantes.

O Jazz se desenvolveu com a mistura de várias tradições musicais, em particular a afro-americana. Esta nova forma de se fazer música incorporava blue notes, chamada e resposta, forma sincopada,polirritmia,improvisação e notas com swing do ragtime. Os instrumentos musicais básicos para o Jazz são aqueles usados em bandas marciais e bandas de dança:metais,palhetas e baterias. Uma pequena banda de músicos, a maioria deles vindos de Nova Orleans, tiveram participação importante no desenvolvimento e disseminação do Jazz.

As origens da palavra Jazz são incertas. A palavra tem suas raízes na gíria norte-americana e várias derivações têm sugerido tal fato. O Jazz não foi aplicado como música até por volta de 1915. Earl Hines, nascido em 1903 e mais tarde se tornou celebrado músico de jazz, costumava dizer que estava "tocando o piano antes mesmo da palavra "jazz" ser inventada". Durante seu desenvolvimento inicial, o jazz também incorporava hinos religiosos da Nova Inglaterra e das músicas populares Norte americanas dos séculos XIX e XX, baseados em tradições de musicais européias.

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Salsa


A música hoje chamada salsa é uma mescla de ritmos afro-caribenhos, tais como o son montuno, o mambo e a rumba cubanos, com a bomba e a plena porto-riquenhas. A salsa nasceu em Cuba, por volta dos anos 60, e é uma espécie de adaptação do mambo da década de 1950. Recebeu ainda influências do merengue (da República dominicana), do calipso de Trinidad e Tobago, da cumbia colombiana, do rock norte-americano e do reggae jamaicano. Hoje, é uma mistura de sons e absorve influências de ritmos mais modernos como rap ou techno. A dança é caracterizada pelo compasso quaternário.

Salsa, em castelhano, significa "tempero", e a adoção do nome quis transmitir a idéia de uma música com "sabor". O movimento que originou este novo estilo de música latinoamericana começou em Nova Iorque, quando um grupo de jovens músicos começou a mesclar sons e ritmos visando criar uma sonoridade que tivesse um "sabor" latino-americano.

A salsa debutou no hotel Saint-George, do Brooklyn (Nova Iorque), onde o grupo Lebron Brothers, de origem porto-riquenha entusiasmou o público no início dos anos 70. Daí se espalhou entre as comunidades latino-americanas nos EUA e Porto Rico, depois a Cuba, Venezuela, Colômbia e outros países de língua espanhola. Nomes como Tito Puente, Celia Cruz, Johny Pacheco se tornaram expoentes do gênero.

O excessivo comercialismo em fins dos anos 70 converteu a salsa numa fórmula que apenas imitava a si mesma. Nos anos 80, a salsa é invadida pelo merengue da República Dominicana, e também pela música disco'. Neste momento, surge uma nova geração de músicos como Frankie Ruiz, Eddie Santiago e Luis Henrique, que começam a mudar o panorama da música latina criando a chamada "salsa erótica" - para muitos, uma traição do próprio caráter da salsa, machista, forte, ligada às ruas. No entanto, esta salsa erótica ou sensual trouxe nova atenção ao gênero.

Na década de 1980 a salsa se espalhou pelo México, Argentina, Europa e chegou ao Japão, onde surgiu a Orquestra de La Luz, banda onde todos os integrantes são japoneses. Enquanto isto, o ritmo do merengue se tornava mais e mais popular em países como Porto Rico, e era o ritmo que embalava as discotecas de música latina.

Um país no qual se produziu, nos últimos anos, uma expansão da salsa com maior vigor é a Colômbia, destacando-se Joe Arroyo, o grupo Niche e a orquesta Guayacán. Entre os híbridos mais recentes da salsa, destacam-se os chamados "mereng-house", a "salsa merengue" e "salsa gorda".

No Brasil, a salsa foi difundida pelo bailarino Fernando Claumann.

Tango


O tango é um estilo musical e uma dança a par. Tem forma musical binária e compasso de dois por quatro. A coreografia é complexa e as habilidades dos bailarinos são celebradas pelos aficionados. Segundo Discépolo, "o tango é um pensamento triste que se pode dançar". Sua origem encontra-se na área do Rio da Prata, na América do Sul, nas cidade de Buenos Aires e Montevidéu.

Origem da Música

A música do tango não tem uma origem muito clara. De acordo com estudos que não dispõem de numerosa documentação, o tango descenderia da habanera e se interpretava nos prostíbulos de Buenos Aires e Montevidéu, nas duas últimas décadas do século XIX, com violino, flauta e guitarra(violão). O escritor e polemista argentino Jorge Luis Borges afirmou que por suas características o tango só poderia ter nascido em Montevidéu ou Buenos Aires. O bandoneó, que atualmente caracteriza o tango, chegou à região do Rio da Prata por volta do ano 1900, nas maletas de imigrantes alemães. Não existem muitas partituras da época, pois os músicos de tango não sabiam escrever a música e provavelmente interpretavam sobre a base de melodias já existentes, tanto de habaneras como de polcas.

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Cultura Nordestina


Literatura


Gilberto Freyre (Biografia)

Filho de Alfredo Freyre, e de D. Francisca de Mello Freyre. Descendente juiz e catedrático de Economia Política da Faculdade de Direito de Recife de indígenas, espanhóis, portugueses e neerlandeses, Gilberto Freyre inicia seus estudos freqüentando o jardim da infância do Colégio Americano Gilreath, em 1908. Faz seu primeiro contato com a literatura através das As Viagens de Gulliver. Todavia, apesar de seu interesse, não consegue aprender a escrever, fazendo-se notar pelos desenhos. Toma aulas particulares com o pintor Telles Júnior, que reclama contra sua insistência em deformar os modelos. Começa a aprender a ler e escrever em inglês com Mr. Williams, que elogia seus desenhos.

Em 1909 falece sua avó materna, que vivia a mimá-lo por supor ser o neto retardado, pela dificuldade em aprender a escrever. Ocorrem suas primeiras experiências rurais de menino de engenho, nessa época, quando passa temporada no Engenho São Severino do Ramo, pertencente a parentes seus. Mais tarde escreverá sobre essa primeira experiência numa de suas melhores páginas, incluída em Pessoas, Coisas & Animais.

Freyre estudou na Universidade de Columbia nos Estados Unidos onde conhece Franz Boas, sua principal referência intelectual. Seu primeiro e mais conhecido livro é Casa-Grande & Senzala, publicado no ano de 1933. Em 1946, Gilberto Freyre é eleito pela UDN para a Assembléia Constituinte e, em 1964, apóia o golpe militar que derruba João Goulart. A seu respeito disse Monteiro Lobato:

O Brasil do futuro não vai ser o que os velhos historiadores disserem e os de hoje repetem. Vai ser o que Gilberto Freyre disser. Freyre é um dos gênios de palheta mais rica e iluminante que estas terras antárticas ainda produziram.

Ocupou a cadeira 23 da Academia Pernambuna de Letras em 1986.

Cultura Nordestina

Estátua da escritora Rachel de Queiroz

Literatura

Rachel de Queiroz
Rachel de Queiroz ( Fortaleza, 17 de novembr0 de 1910 — Rio de Janeiro, 4 de novembro de 2003) foi uma tradutora, escritora, jornalista e dramaturga brasileira.

Autora de destaque na ficção social nordestina. Foi primeira mulher a ingressar na Academia Brasileira de Letras. Em 1993, foi a primeira mulher galardoada com o Prêmio Camões, equivalente ao nobel da língua portuguesa. É considerada por muitos como a maior escritora brasileira.


terça-feira, 16 de setembro de 2008

Cultura Nordestina

Estátua de João Cabral de Melo Neto no Recife
Literatura

João Cabral de Melo Neto

João Cabral de Melo Neto (9 de janeiro de 1920, Recife – 9 de outubro de 1999, Rio de Janeiro) foi um poeta e diplomata brasileiro. Sua obra poética, caracterizada pelo rigor estético, com poemas avessos a confessionalismos e marcados pelo uso de rimas toantes, inaugurou uma nova forma de fazer poesia no Brasil.

Irmão do historiador Evaldo Cabral de Melo e primo do poeta Manuel Bandeira e do sociólogo Gilberto Freyre, João Cabral foi amigo do pintor Juan Miró e do poeta Joan Brossa. Membro da Academia Pernambucana de Letras e da Academia Brasileira de Letras, foi agraciado com vários prêmios literários. Quando morreu, em 1999, era um forte candidato ao Prêmio Nobel de Literatura.


Cultura Nordestina


Música

Banda Pífanos

Criada em 1924 no alto sertão nordestino, a Banda de Pífanos de Caruaru atravessou o século levando ao público os costumes e folclores da região. Tendo como instrumento principal o pífano, ou “pife”, uma espécie de flauta transversa de madeira, rústica e com afinação pouco precisa, o grupo começou sua trajetória acompanhando rituais religiosos e festas tradicionais dos sertões pernambucano e alagoano, tendo, inclusive, tocado para Lampião e seus “cabra”. Permaneceram no âmbito folclórico até, na segunda metade dos anos 60, terem seus arrasta-pés ouvidos e admirados por figuras em ascensão da música popular brasileira da época, como Gilberto Gil e Jards Macalé. Gil foi conhecer a banda em Caruaru, e do encontro surgiu “Pipoca Moderna”, parceria gravada por Gil em 1971. Com um repertório composto de xaxados, baiões e arrasta-pés, a banda continuou, entretanto, animando suas festas em Caruaru e, fora de seu habitat, restrita a intelectuais e músicos preocupados com a cultura popular. Em 1999 gravaram “Tudo Isso É São João”, pela Trama e mudaram a residência para São Paulo, sendo descobertos pelos jovens do sudeste que cultuavam o forró pé-de-serra.

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Cultura Nordestina


Literatura

Ariano Suassuna
Dramaturgo e romancista brasileiro, nasceu em João Pessoa na Paraíba em 16 de junho de 1927. Formado em direito, já em 1948 escreveu sua primeira peça, Uma mulher vestida de sol. Nos trabalhos seguintes, adotou a forma do auto religioso medieval, em peças como o Auto de João da Cruz (1950) e O arco desolado (1952).

Em 1959, fundou o Teatro Popular do Nordeste, e no ano seguinte escreve A farsa da boa preguiça (1960). Encena A caseira e a Catarina (1962), de sua autoria. Ao final da década de 1960, passou a dedicar-se mais intensivamente ao trabalho de animador cultural do movimento Armorial, voltado para o resgate das formas de expressão populares tradicionais.

Entre seus livros mais conhecidos figuram Romance d'a Pedra do Reino e o príncipe do sangue do vai-e-volta (1971) e a História do rei degolado nas caatingas do sertão: ao sol da Onça Caetana (1976). Foram adaptadas para a televisão as peças Uma mulher vestida de sol, A farsa da boa preguiça (1974) e o Auto da Compadecida (1955), esta última também teve versão para o cinema. Em 1989 foi eleito para a Academia Brasileira de Letras.

Cultura Nordestina


Literatura

José Lins do Rego
José Lins do Rego nasceu a 8 de junho de 1901, no engenho Corredor, município de Pilar, região canavieira da Paraíba, e morreu no Rio de Janeiro, em 1957. Sua infância e juventude estão parcialmente registradas nos primeiros romances que escreveu, de caráter memorialista: Menino de Engenho (1932), Doidinho (1933), Banguê (1934), O moleque Ricardo (1935) e Usina (1936), entre outros.

Filho da aristocracia dos senhores de engenho do Nordeste, assistiu à decadência de sua classe e à ascensão dos usineiros. Intelectualmente, ligou-se ao grupo regionalista do Recife, sofrendo forte influência de Gilberto Freyre.

Fogo Morto (1943) é a sua obra-prima, a síntese da obra literária que produziu.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Cultura Nordestina


Literatura

Jorge Amado
Jorge Amado apresenta duas fases distintas em sua travessia literária: à primeira, de claro engajamento social e político, pertencem as obras mencionadas, entre outras. Já suas produções mais recentes, como Gabriela, cravo e canela (1958), Dona Flor e seus dois maridos (1966), A tenda dos milagres (1969), Teresa Batista cansada de guerra (1975) e Tieta do Agreste (1977), "assemelham-se a crônicas amaneiradas de costumes provincianos".

Veja a opinião do professor Alfredo Bosi sobre esta segunda fase do escritor: "Na última fase abandonam-se os esquemas da literatura ideológica que nortearam os romances de 30 e de 40; e tudo se dissolve no pitoresco, no ' saboroso', no 'gorduroso', no apimentado do regional".

Cultura Nordestina


Literatura

Graciliano Ramos
Escritor brasileiro nascido em Quebrângulo no estado de Alagoas em 27 de outubro de 1892. Em Palmeira dos Índios (AL), onde se estabeleceu a aprtir de 1915, dedicou-se ao comércio e ao jornalismo. Eleito perfeito dessa cidade em 1927, renunciou ao cargo cinco anos depois. A década de 1930 veria surgir romances como Caetés (1933), São Bernardo (1934) - uma de suas obras-primas - e Angústia (1936).

Perseguido pela ditadura Vargas, foi preso em 1936 e enviado para o Rio de Janeiro. Depois de cumprir onze meses de reclusão, inclusive um período no presídio da Ilha Grande, retomou sua atividade como jornalista. Do período na prisão resultou o livro Memórias do cárcere, publicado postumamente. Em 1938 lançou Vidas Secas, que retrata a vida dos retirantes. Surgiram a seguir os livros infantis A terra dos meninos pelado (1941) - adaptada para a tv em 2004 - e Histórias de Alexandre (1944).

Em 1945 ingressou no Partido Comunista Brasileiro e publicou Infância, romance autobiográfico. Em 1952 viajou para a União Soviética e outros países socialistas, relatando suas impressões no livro Viagem, também ´publicado postumamente.

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Cultura Nordestina


Jogos

Bate-Coxa
É um jogo de força e resistência. Dois lutadores desnudos da cintura para cima, apóiam as mãos um nos ombros do outro antagonista e unem peito com peito. Em torno dos dois, colocam-se os assistentes, que cantam a música de acompanhamento onde se repete a frase: "Eh! Boi..." Cada vez que essa frase é entoada, um dos contendores acerta com a coxa a coxa do outro o mais forte que pode, trocando de coxa a cada entoação da frase. A luta termina quando um dos contendores vai ao chão ou não sente mais forças para prosseguir. Esse jogo se registra em Alagoas e é bem provável ser de origem africana.

Cultura Nordestina


Jogos

Capoeira
A capoeira, que já sabemos ter sido utilizada como arma de defesa dos negros e por guarda-costas de políticos, é um verdadeiro balé popular. Jogo que exige muita agilidade, é formado por um círculo de participantes, dos quais dois a dois vão para o centro a fim de mostrar a sua capacidade. O ritmo é marcado principalmente pelo som do berimbau, um dos instrumentos mais representativos do nosso folclore. A capoeira tornou-se também um jogo de salão e está bem difundida por todo o Brasil.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Cultura Nordestina


Folclore( Intrumentos)

Berimbau

Este instrumento caracteriza bastante as festas folclóricas nordestinas. Possui também a denominação de berimbau de barriga para diferenciá-lo do berimbau de beiço, ou marimbau, que era de ferro e fixado entre os dentes pelo tocador. O uso deste tipo de berimbau já não é registrado no Brasil. Ambos foram aqui introduzidos pelos escravos. O berimbau de barriga, ou simplesmente berimbau, como hoje é conhecido, constitui-se de um pedaço de madeira, vergado por um arame, formando, assim, um arco. Na parte inferior e anterior do arco encontra-se presa uma caixa de ressonância. Entre a madeira e o arame, coloca-se uma moeda ou uma rodela de ferro para esticar melhor o arame, que é percurtido por uma vareta. O tocador usa, ainda, um recipiente que lembra um minúsculo cesto, que contém pequenas conchas ou sementes e ajuda a marcar o ritmo. Para a marcação dos passos da capoeira, o berimbau é imprescindível.

Cultura Nordestina


Folclore (Instrumentos)

Rabeca
A rabeca é uma forma rudimentar do violino, e seu uso é mais acentuado nas localidades do litoral brasileiro, onde praticamente é indispensável em diversas festas populares, como nas Folias de Reis, onde os tocadores fazem o acompanhamento musical aos cantadores, que visitam as casas solicitando prendas e esmolas. Enquanto que o violinista costuma apoiar o instrumento entre o queixo e o ombro, o rabequista, obedecendo a um costume característico da Idade Média, toca a rabeca firmando-a no peito. Embora o som da rabeca emita uma certa tristeza, possibilita a marcação movimentada exigida por certos tipos de dança.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Cultura Nordestina


Folclore

Folclore, palavra de origem inglesa que significa sabedoria do povo, é o estudo das tradições populares: brincadeiras de roda e jogos infantis, comidas típicas, ditos, provérbios e crendices, danças e festejos populares, como o frevo pernambucano e o bumba-meu-boi do Maranhão, tudo que o povo inventa, que não tem criação individual.
Com o progresso, muitas tradições vão morrendo: as crianças, por exemplo, ignoram muitos dos brinquedos de antigamente e as serenatas, que vieram da Europa com os portugueses, desapareceram das grandes cidades. Hoje, para ouvi-las, tem-se que ir a Ouro Preto, a cidade mineira dos velhos sobrados. O governo, porém, procura preservar o folclore por interesse cultural e econômico, pois ele promove o turismo; é o que justifica o apoio oficial dado ao carnaval de várias cidades, como Rio de Janeiro, Salvador, Olinda, etc.
O mais folclórico dos carnavais brasileiros é o pernambucano, com forte influência africana e indígena. Nas ruas de Recife e Olinda, o povo dança o frevo, de ritmo contagiante, que freve ou ferve. Muitos acreditam que o frevo nasceu da capoeira, a luta africana que no Brasil virou dança.
O maracatu também aparece no carnaval pernambucano com reis, príncipes e embaixadores vestidos com fantasias de luxo. Foi na origem um cortejo religioso: nas portas das igrejas eram coroados reis e rainhas de escravos. Muitas vezes eram soberanos de verdade, pois houve reis africanos que foram aprisionados em sua terra e vieram para o Brasil na condição de escravo.
Ainda no carnaval de Pernambuco aparecem os caboclinhos, grupos fantasiados de índios, que lembram a velha dança dos curumins. Nas ruas e em rápidos movimentos, os caboclinhos levantam-se ou abaixam-se, avançam ou recuam, como se estivessem no ataque ou na defesa.
Das tradições de origem portuguesa, os festejos juninos ou de junho são os mais propagados pelo Brasil, principalmente no Nordeste.
Embora sejam em louvor de São João, Santo Antônio e São Pedro, os festejos juninos são muito remotos, anteriores mesmo à formação do cristianismo. É que no Hemisfério Norte o 24 de junho (dia de São João) é também a entrada do verão. Por ser o início da época das colheitas, os lavradores comemoravam a data com fogueiras, e para afastar os maus espíritos, causadores de pragas e doenças nas plantas e nos animais, davam tiros, costume que se converteu nos fogos de São João.
Aos festejos juninos veio juntar-se, curiosamente, uma tradição de origem diversa, vinda da França: é a quadrilha, que já foi dança aristocrática, mesmo no Brasil, dançada pelos nobres no tempo do Império.

domingo, 7 de setembro de 2008

Cultura Nordestina


Danças e Festas

Cavalhada
Em 1584 o folguedo começou a ser encenado no Brasil. O padre Fernão Cardim descreveu um casamento no sertão de Pernambuco em que ocorreram "jogos de argolinha". Tal jogo é um dos momentos básicos das cavalhadas, quando os cavaleiros disputam com lanças argolinhas que ficam presas em traves e, depois, as oferecem a uma pessoa estimada na platéia. O grande momento da festa, contudo, é o duelo. Num grande campo de batalha, 12 cavaleiros vestidos de azul - a cor que representa o cristianismo - postam-se do lado do sol poente e enfrentam 12 cavaleiros mouros vestidos de vermelho, que ficam encastelados no lado do sol nascente.

O evento incorporou-se ao folclore nordestino pela literatura de cordel e pelas canções dos repentistas. No sertão pernambucano, onde apareceu pela primeira vez, as cavalhadas ganharam uma interessante versão na cidade de São José do Belmonte. Por volta de 1830, depois de sonhar com dom Sebastião, rei português que sumiu na África no século 16, o sertanejo João Antônio dos Santos fundou um movimento messiânico que culminou na morte de 80 pessoas. A tragédia foi usada pelo escritor Ariano Suassuna para compor o Romance d'a Pedra do Reino e o Príncipe do Sangue do Vai-e-Volta, em que relata as cavalhadas que admirava na cidade de sua infância, Taperoá, na Paraíba. Inspirados na obra, moradores de Belmonte fundaram uma associação cultural que organiza a festa local.

Cultura Nordestina


Danças e Festas

Frevo
Dança e música de ritmo agitado, cujos participantes vestidos com fantasias típicas e agitando no ar pequenos guarda-chuvas coloridos executam coreografia individual, singularizada por ágil movimento de pernas, que se dobram e estiram freneticamente.

Bastante conhecido em todo o Brasil, o frevo é um grande representante do folclore pernambucano. Há os que acham que a palavra frevo vem de fervo (fervura), o que é bastante aceitável diante dos seus passos agitados que lembram o jogo da capoeira e exigem dos passistas prodígios de equilíbrio, para o que participa o uso do guarda-chuva.

É uma dança bonita, de ritmo rápido e animado, peculiarmente popular, pois o povo participa espontaneamente, unindo-se à banda frenética. Tradicionalmente, apenas as bandas devem executar o frevo. Contudo, há frevos que possuem letra, algumas bastante originais e sugestivas.

Cultura Nordestina


Danças E Festas

Reisado
Folguedo que se destaca pelas luxuosas vestimentas dos participantes, principalmente pelos chapéus, confeccionados artisticamente e que representam, entre outros motivos, a tiara papal e a fachada de igrejas. Outra característica deste folguedo é o uso de espelhos pelos figurantes, com a intenção de refletir os maus pensamentos e o mau-olhado.

Fazem parte deste belo folguedo diversas danças e lutas de espada simuladas. Os figurantes percorrem as casas solicitando esmolas. Vários instrumentos acompanham os participantes, destacando-se o pandeiro e a sanfona. O reisado homenageia as festas de Natal e de Reis. Introduzido pelos colonizadores portugueses, ocorre na região Nordeste.

sábado, 6 de setembro de 2008

Cultura Nordestina


Danças e Festas


Coco

O ritmo desta dança é marcado principalmente pelo bater das mãos em concha, participando vários instrumentos, como o pandeiro e o tamborim. De origem afro-ameríndia, acredita-se que tenha surgido em Alagoas, de onde se espalhou por várias localidades do país. Atualmente, apresenta várias modalidades, tanto de dança como de canto. Seu nome é devido ao som peculiar que as mãos emitem ao se chocarem e que lembra o quebrar de um coco. Essa manifestação popular é encontrada especialmente em Alagoas, Paraíba, Rio Grande do Norte e Pernambuco.

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Cultura Nordestina


Danças e Festas


Ciranda
Dança típica do litoral pernambucano, em que os integrantes giram de mãos dadas, em círculo, com passo característico e cantam, repetindo um refrão, enquanto a cirandeira ou o cirandeiro canta versos de improviso. É encontrada particularmente em locais como a "estrada de Paulista", entre esta cidade e Olinda, e na Ilha de Itamaracá (Ciranda da Mãe Nina).

Cultura Nordestina


Danças e Festas


Caboclinhos

De origem indígena, este bailado costuma ocorrer por ocasião da Festa do Divino Espírito Santo ou do carnaval. Dele participa um número de figurantes - vinte no máximo - que varia de acordo com a localidade. Estes participantes contam a idade de dez a quinze anos. Com seus gestos imitam estarem guerreando.
Grupos simulando tribos indígenas (canindés, taperaguazes, tupinambás, carijós) que percorrem ruas de cidades nordestinas nos dias de carnaval. Compõem-se, esses grupos, de figuras de índios que ostentam vistosos cocares, tufos de penas na cinta e nos tornozelos, colares de dentes de animais, contas nas vestes, espelhos nos peitorais e na cabeça, pequenas cabaças suspensas à cintura.
Executam um bailado primário, ao som de flautas, pífaros e instrumentos de percussão. Uma das atrações do carnaval de Recife (PE), são também chamados cabocolinhos. De origem ameríndia.

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Cultura Nordestina


Danças e Festas

Maracatu
De origem nitidamente africana, praticado na coroação de reis negros no Brasil colonial, o maracatu é um cortejo que, durante o Carnaval, desfila pelas ruas do Recife, com o embaixador à frente, à semelhança do mestre-sala; a seguir vêm os lanternas, que se encarregam da iluminação; vassalos seguram o pálio que cobre o rei e a rainha.
Vêm, em seguida, a condessa, os caboclos e as baianas, que dançam como nas cerimônias de candomblé. Misturam-se a tudo os saltos e gritos dos caboclos malabaristas, o som de violões e a percussão de tambores e zabumbas.

Cultura Nordestina



Danças e Festas

Bumba-Meu-Boi
Auto ou drama pastoril ligado à forma de teatro hierático das festas de Natal, depois também aproveitado no Carnaval. Teve origem no Nordeste e foi, em seguida, absorvido em outros lugares, onde recebe denominações diversificadas: boi, boi-bumbá, boi-calemba, boi-calumba, boi-de-mamão, boi-de-melão, boi-de-reis, boi-melão, boi-pintadinho, boi-surubim, boizinho, bumba-boi, cavalo-marinho, rei-de-boi, reis-de-boi, reisado-cearense. Essencialmente brasileiro, seu motivo é a vida, a morte e a ressurreição do boi. O espetáculo desenvolve-se numa arena, com o público em volta, numa roda que se vai abrindo e fechando em torno dos intérpretes. Chega a durar oito horas. As loas e toadas são acompanhadas por orquestra em que entram zabumba, ganzá e pandeiro. Os personagens do folguedo classificam-se em humanos, animais e fantásticos. Podem intervir outros personagens, quase sempre explorando temas ligados a determinadas regiões. Os tipos humanos são o Capitão Boca Mole, Mateus, Bastião, Arlequim, Engenheiro, Padre e Pastorinha, entre outros. Entre os animais estão a Ema, a Burrinha, a Cobra, o Pinica-Pau e o Boi, e entre os fantásticos, Caipora, o Diabo, o Babau, o Morto-Carregando-o-Vivo e o Jaraguá. O boi é representado por armação com cabeça verdadeira ou modelada. O corpo é revestido de chitão estampado ou veludo com pedrarias ou bordados, segundo os recursos financeiros do grupo.Consiste o boi de uma armação de taquara ou de ripas, guarnecida por um pano. A cabeça, de boi ou de vaca, é verdadeira. Dentro do boi, aloja-se um dos participantes, que anda e corre durante a representação. O bumba-meu-boi consiste basicamente do seguinte enredo: com a ajuda do capataz mulato, o negro rouba o boi da fazenda do branco. morto o boi, o pajé (índio) deve ressuscitá-lo

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Cultura Nordestina


Comidas Típicas

Pé-de-Moleque
Ingredientes:
1 xícara de chá de glicose de milho 2 xícaras de chá de açúcar 300 g de amendoim cru, Sem casca 1 colher de sopa de bicarbonato de sódio para untar.

Modo de Fazer:
Misture a glicose de milho, o açúcar, o amendoim 4 colheres de água e leve ao fogo para cozinhar. Deixe ferver, mexendo com uma colher de pau por uns 25 minutos ou até que o amendoim comece a estalar. Mantenha no fogo por mais 3 minutos. Adicione o bicarbonato sem parar de mexer. Tire do fogo e continue batendo mais um pouco com a colher. Despeje numa, superfície de mármore untada e deixe esfriar. Corte os pés-de-moleque em quadradinhos ou losangos e arrume-os numa travessa.

Dica:
Para cortar pés-de-moleque mais uniformes, risque o doce com a ponta da faca enquanto ele ainda está mole. Depois é só cortar nas linhas.

Cultura Nordestina


Comidas Típicas
Pamonha
Ingredientes
5 espigas de milho verde grandes 1/2 xícara de chá de leite 1 colher de sopa de manteiga 1 xícara de chá de açúcar.

Modo de fazer
Descasque as espigas(reserve as palhas), eliminando os fios. Usando uma faca afiada, corte os grãos de milho bem rente ao sabugo. Coloque-os no copo do liquidificador e bata até obter um creme e reserve. Aqueça o leite junto com a manteiga e o açúcar até que a manteiga derreta. Apague o fogo e deixe esfriar. Enquanto isso, escolha as palhas maiores, dobre-as e costure as laterais, fazendo saquinhos. Adicione o creme, mexa bem e distribua o creme obtido entre os saquinhos. Feche-os bem, amarrando com tiras de palha. Coloque os saquinhos numa panela com água e cozinhe até que a pamonha esteja firme e a palha amarelada. Sirva-as quente ou frias.

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Cultura Nordestina


Comidas Típicas

Bolo de Fubá
Ingredientes:
4 ovos Leite 1 xícara de chá de óleo 2 xícaras de chá e açúcar 1 copo de leite fervente 1 xícara de chá de fubá 1 colher de sopa de fermento em pó Canela em pó

Modo de Fazer:
Pré-aqueça o forno. Quebre os ovos na tigela da batedeira e adicione o óleo e o açúcar. Bata até misturar tudo muito bem. Junte o leite fervente e torne a bater. Adicione a farinha, o fubá e o fermento aos poucos batendo sempre. Despeje numa assadeira untada com óleo e leve ao forno quente para assar até que ao enfiar um palito na massa este saia seco. Tire do forno e polvilhe com uma mistura de açúcar e canela em partes iguais.

Dica:
Após a adição do leite fervente, o bolo deve ser batido rapidamente e levado ao forno já quente em seguida. Assim ficará macio e levemente úmido.

Cultura Nordestina


Comidas Típicas

Cuzcuz de Milho
Ingredientes:
250 g de flocos de milho; 1 coco raspado; sal a gosto; água.

Modo de fazer:
Com a água salgada, umedeça os flocos de milho, misture bem e leve a cozinhar no cuscuzeiro ou faça o seguinte: ponha uma chaleira no fogo com água para ferver; em um pires, coloque a massa formando montes; cubra com um guardanapo úmido, amarre atrás do pires e tampe, com o mesmo a boca da chaleira. Com 10 a 15 minutos, está cozido o cuscuz. Deixe esfriar e ensope com leite de coco açucarado e com um pouquinho de sal, levando-o ao fogo ligeiramente, mexendo sempre até ferver.
BuscaPé, líder em comparação de preços na América Latina